quinta-feira, 29 de setembro de 2016

E o resultado do Beta...

O dia de ontem se arrastou absurdamente.... foram horas e horas de espera, angústia e de uma sensação de fracasso.

Fiz o exame na clínica por volta das 11h da manhã, minha expectativa era que umas 16h eu já tivesse o resultado. Vim pra casa e aguardei. Meu marido está viajando a trabalho e está praticamente do outro lado do mundo, estamos com horários totalmente inversos mas ele ficou comigo até o momento final. Para vocês terem ideia na hora que recebi o resultado lá eram 3h da manhã... Agradeço a Deus todos os dias por ter colocado este ANJO em minha vida. O cara que está comigo sempre, em todos os momentos, que cuida de mim e se preocupa comigo. Nossa vida é boa demais, não posso reclamar.

Passei a tarde toda fazendo a tabulação de uma pesquisa que logo mais postarei aqui pra vocês. Bem bacana. Sobre a FIV também. Isso me ocupou um pouco a mente, fez o tempo andar mais depressa, meu deu esperanças por uns momentos.

Quando meu marido chegou no hotel, depois do trabalho, me ligou e ficamos falando pelo facetime por algumas horas, tentando acalmar meu coração. Resolvi junto com ele, mais uma vez, fazer o exame da farmácia e como eu já previa... negativo. Senti muitas cólicas (tipo menstruais) ao longo do dia de hoje.

Respondendo ao título deste blog e ao tema desse post: Maternidade com FIV, é possível?

No meu caso, e repito, este blog é apenas sobre a minha experiência, infelizmente ainda não foi possível. A clínica me ligou por volta das 18h30. Na realidade ligaram para o meu marido que pediu para me contatarem e veio a notícia bombástica: o beta deu menos de 1, NEGATIVO. Meu mundo caiu. Veio a confirmação daquilo que eu já sabia. Não foi desta vez de novo, não chegou a minha hora...

Olha, tudo passa pela cabeça nesse momento: nunca vou ser mãe? Deus me abandonou? Meu marido vai querer ficar comigo pra sempre mesmo se não tivermos filhos? Fiz algo de errado que impossibilitou a implantação? Foi o maldito gengibre indicado pela nutricionista (esta história eu ainda não contei aqui)? Tenho mesmo que encarar as pessoas do trabalho agora (apesar de apenas uma meia dúzia saber)?

Cinco minutos depois da notícia meus pais chegaram aqui. Fofos. Quem tem família tem tudo. Sabiam que eu estava sozinha e vieram me fazer companhia, segurar a barra. Obrigada meus queridos, vocês são tudo na minha vida, sem vocês não sou ninguém.

E por vocês, ANJOS da minha vida, por mais que doa, porque está doendo demais, vou juntar meus cacos e me reerguer. Eu não vou desistir nunca de ser mãe. Essa é missão que eu quero viver. Paciência, nem sempre o tempo de Deus é o nosso tempo.

Bjs tristonhos,
Tata.



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